O ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), Jay Clayton, deu informações que podem beneficiar a BlackRock, Valkyrie, WisdomTree, Fidelity, Ark Invest, Invesco e outros players institucionais que solicitaram aprovação para o lançamento de ETFs de Bitcoin spot.
Os conselhos, ou avaliações, como alguns chamariam, foram dados durante uma entrevista à CNBC nesta segunda-feira (10). O ex-presidente da SEC, Jay Clayton, fez comentários que agregam valor sobre a atual euforia no criptomercado: os ETFs de Bitcoin à vista.
Na entrevista, Clayton analisou o que a agência normalmente levaria em consideração, semelhante à aprovação dos ETFs de futuros. Com base em suas afirmações, as considerações críticas incluem monitoramento e proteções de mercado para investidores, elementos que anteriormente estavam ausentes no mercado spot de BTC.
Em sua opinião, isso foi o que deu à CBOE e à CME uma vantagem para o lançamento de Futuros de Bitcoin ao invés de produtos spot, que são requeridos pelo setor cripto desde 2013. No entanto, Clayton reconhece que os players institucionais baseiam seu argumento atual no fato de que as deficiências de supervisão e proteção ao investidor anteriormente identificadas no mercado Spot foram corrigidas.
“Essas distinções desapareceram e agora o produto spot é, na verdade, menos arrastado, mais eficiente para o investidor”, disse.
ETF de Bitcoin à vista
Clayton disse que esse é o teste final que as solicitações devem comprovar para convencer a SEC de que aprovar os ETFs de BTC no mercado spot não prejudicaria os investidores.
Em sua opinião, com todas essas caixas marcadas, seria difícil para o órgão regulador financeiro rejeitar as solicitações. Deste modo aprovação deve ocorrer em 2024, no primeiro semestre. Isso porque a SEC tem com prazo final fevereiro do ano que vem para responder às solicitações.
As afirmações de Clayton vêm quase duas semanas após a SEC desacreditar a primeira série de solicitações de ETF de Bitcoin à vista, alegando inadequação.
Segundo a agência, as solicitações não eram claras nem abrangentes, o que significa que não atendiam ao padrão exigido para garantir que as empresas tivessem a infraestrutura ou sistemas adequados para prevenir práticas fraudulentas e manipuladoras e, portanto, proteger os investidores e o interesse público.