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Warner tenta salvar ‘The Flash’ transformando filme em NFT

A Warner Bros. está tentando algo novo e bizarro ao transformar The Flash em um NFT, mesmo considerando que os NFTs também fracassaram miseravelmente.

The Flash, o mais recente filme de super-herói da DC, estrelado por Ezra Miller, se tornou um verdadeiro pesadelo tanto para a DC quanto para a Warner Bros. Com uma receita de bilheteria aquém das expectativas, o longa está sendo considerado um dos maiores fracassos do ano.

Agora, em uma jogada inesperada, e talvez desesperada, a Warner Bros. está recorrendo a uma nova abordagem: o mundo das criptomoedas.

A Warner Bros. Digital Collectibles, a filial oficial da empresa especializada em NFTs e Web3, anunciou o lançamento da “Experiência Web3 do Filme do Flash”, que representa o primeiro filme “novo” a aderir ao serviço inovador baseado em blockchain da WB.

Tal estratégia, que já foi aplicada em “experiências” anteriores para filmes como “O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel” e o clássico filme do Superman de 1978, pretende resgatar o fracasso de bilheteria de “The Flash” e garantir algum retorno financeiro.

O vídeo de apresentação, que pode ser visto mais abaixo, The Flash mostra uma nova versão do filme repleta de recursos de bônus que assumimos estarem disponíveis apenas por meio da nova versão em NFT.

The Flash será lançado como um NFT

A experiência do Flash em edição limitada oferece aos espectadores ambientes interativos e peculiares que podem ser explorados por meio de seus dispositivos móveis, utilizando locais do filme como base.

Além disso, também são disponibilizados itens colecionáveis digitais, como cartões e modelos exclusivos. Como parte do pacote, os compradores recebem uma cópia digital do filme, bem como acesso a recursos de bônus e outros extras que são comumente esperados ao adquirir um filme por meio de um serviço digital.

Embora os elementos possam parecer interessantes, é importante questionar se a estratégia de usar blockchain para criar uma suposta escassez e impulsionar a popularidade do filme é realmente eficaz.

Afinal, por mais que a abordagem seja inovadora, ela não pode mudar a essência do filme em si e nem garantir que os espectadores se interessem novamente por uma história que já falhou em conquistar seu público-alvo.

Warner tenta salvar The Flash

Vários fatores contribuíram para o fracasso de “The Flash”. Além das controvérsias e problemas envolvendo o protagonista Ezra Miller, a DC já anunciou que pretende reiniciar seu universo cinematográfico mais uma vez, agora sob a direção de James Gunn, responsável por “O Esquadrão Suicida”.

Isso gera confusão e desinteresse por parte do público, que pode estar cansado de tantas mudanças e reinícios.

Assim, a Warner Bros. está fazendo de tudo para tentar recuperar suas perdas com The Flash. Inicialmente, a empresa havia anunciado que o filme seria lançado digitalmente mais cedo do que o esperado.

Agora, a empresa está adotando uma medida drástica, transformando o filme em um NFT.

Para aqueles que não estão familiarizados com o assunto, os NFTs são uma forma de colecionadores possuírem obras de arte digitais por meio da tecnologia blockchain.

O assunto ganhou popularidade em 2021 e as pessoas começaram a investir em artes digitais, o que dominou a internet por um ano inteiro. Até mesmo celebridades começaram a investir nesses colecionáveis digitais.

Pode parecer confuso, mas os NFTs atraíram nomes como Neymar, Justin Bieber e Quentin Tarantino (que foi processado por tentar transformar Pulp Fiction em um NFT).

Apesar da explosão de interesse em investir nesse mercado, também houve uma queda significativa, resultando em muitas pessoas perdendo milhões de dólares.

De forma curiosa, parece que a Warner Bros. acredita que pode recuperar as centenas de milhões de dólares perdidos com The Flash investindo o filme em outro experimento que já mostrou ser um fracasso.

A Warner Bros. está tentando algo novo e bizarro ao transformar The Flash em um NFT, mesmo considerando que os NFTs também fracassaram miseravelmente.

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